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23 de setembro: Dia da Educação Profissional e Tecnológica

23/09/2021 - 16h09

A educação profissional no Brasil completa 112 anos nesta quinta-feira, 23 de setembro. A data marca a assinatura do Decreto 7.566, de 1909, que criou 19 escolas de aprendizes artífices, vinculadas ao Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio.

O decreto foi o primeiro passo na criação da rede de formação técnica no país, que hoje prepara jovens e adultos para o exercício de uma profissão, possibilitando o ingresso e a permanência no mercado de trabalho. Com a Lei 14.139, de 16 de abril de 2021, a data passou a ser comemorada anualmente.

O Dia da Educação Profissional e Tecnológica teve origem no PLC 62/2015, de autoria da deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). Neste primeiro ano de celebração, ganha destaque o debate sobre a expansão da oferta, para que ela esteja ao alcance de mais brasileiros e seja um vetor de desenvolvimento social e econômico, principalmente pós-Covid.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a educação profissional e tecnológica abrange os cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, técnicos de nível médio e graduação e pós-graduação.

O país tem um grande desafio pela frente e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) - que, em 79 anos de história, já formou mais de 80 milhões de trabalhadores - oferece sua expertise e estrutura no esforço conjunto, de governos, sociedade civil, iniciativa privada e terceiro setor, para alcance da meta.

SENAI Ceará é referência
Nos últimos seis anos, o SENAI Ceará registrou mais de 300 mil matrículas em modalidades e cursos diversos, entre presenciais, EAD, técnicos, aprendizagem, qualificação, iniciação e aperfeiçoamento.

"Hoje é um dia importante, de comemorar, de celebrar a educação. Nenhum país se desenvolve se não tiver uma base educacional forte. Com investimentos em laboratórios e, principalmente, nos docentes e corpo técnico, capacitamos pessoas que saem do SENAI preparadas para o mercado de trabalho, que exige cada vez mais competências e conhecimentos por conta da evolução exponencial das tecnologias e inovação", destaca o Diretor Regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda.

De acordo com a Pesquisa de Acompanhamento de Egressos do SENAI 2019-2021, elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 74,2% dos alunos egressos dos cursos técnicos do SENAI Ceará estão inseridos no mercado de trabalho. 98,7% destes egressos indicam o SENAI como instituição para se qualificar em um curso técnico. A mesma pesquisa aponta que 81,2% das indústrias preferem contratar um técnico formado pelo SENAI. "Aqui no Ceará, estamos fazendo uma revolução no ensino profissionalizante", comemora o Diretor.

A pesquisa mostra ainda que cerca de 80% dos aprendizes formados pelo SENAI foram empregados. O SENAI Ceará é o 1º do Nordeste em inserção de aprendizes no mercado de trabalho. Nos cursos de qualificação, o índice de alunos empregados é de quase 71%.

Na avaliação de Paulo André Holanda, o caminho para uma educação de qualidade passa por investimento em estrutura e pessoas. "Investindo em laboratórios, nos professores e na qualidade de ensino, temos condições de diminuir a quantidade de pessoas sem qualificação para o mercado de trabalho por falta de conhecimento. O SENAI trabalha com foco e eficiência para qualificar pessoas e alavancar os empregos e o desenvolvimento do Ceará", conclui.

Novo Ensino Médio
O Novo Ensino Médio é uma oportunidade para rever um cenário que coloca o país em desvantagem competitiva: entre os 37 países membros e parceiros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil é o segundo com a pior taxa de formação técnica e profissional entre os formandos do ensino médio, apenas 9%, enquanto a média da OCDE é de 38%.

O objetivo é a formação integral dos jovens por meio de uma integração curricular que orienta o desenvolvimento das competências e habilidades requeridas pelo mundo do trabalho. A formação específica favorece o fortalecimento daquelas competências que são indispensáveis ao aprimoramento do estudante como pessoa e à sua inserção no mundo do trabalho. O uso crescente das novas tecnologias e de conhecimentos científicos sofisticados no processo de produção tem levado os setores produtivos a demandarem cada vez mais pessoas capazes de criar, inovar, inventar novas soluções e gerir sistemas complexos.


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